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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Cante alentejano é Património da Humanidade

O cante alentejano, um canto coletivo, sem recurso a instrumentos e que incorpora música e poesia, foi classificado como Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO. 
                                                                              

                                                                                 
                                                                               

                                                                              

A distinção foi aprovada, esta quinta-feira de manhã, pelo Comité Intergovernamental da UNESCO para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial da Humanidade, que está reunido esta semana em Paris (França).

O comité aprovou a candidatura do cante alentejano e a sua inscrição na lista representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade.
A declaração do cante alentejano como Património da Humanidade foi aprovada às 11.18 horas (10.18 horas em Portugal continental), cinco minutos depois de ter começado a sua avaliação. Durante a fase de análise, na reunião do comité da UNESCO, a candidatura portuguesa foi considerada como um dos "bons exemplos de candidaturas selecionadas pelo comité".
Logo após a decisão, as vozes de cantadores alentejanos fizeram-se ouvir na sala onde está reunido o comité, na capital francesa, tendo a atuação sido amplamente aplaudida, no final.
A candidatura do cante alentejano a Património da Humanidade foi entregue à UNESCO em março de 2013, depois de, em 2012, o Ministério dos Negócios Estrangeiros ter decidido adiar a sua apresentação, por considerar que o processo não reunia condições para ser aceite.
No final de outubro deste ano, uma comissão internacional de especialistas da UNESCO deu um parecer positivo à candidatura, que classificou como "exemplar".
A candidatura foi promovida pela Câmara Municipal de Serpa/Casa do Cante, com o contributo da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, da Casa do Alentejo, em Lisboa, da Confraria do Cante Alentejano e da Moda - Associação do Cante Alentejano.

sábado, 15 de novembro de 2014

Deixe-se envolver pela imensidão das belas planícies alentejanas



                                                                   
Era pequeno e sonhava,

Gostava de animais,

Da terra onde vivia,

Do ar puro,

Das flores,

De brincar,

Do sol que entrava na minha janela.

Era pequeno e sonhava.

Mas o tempo foi passando,

A vida mudando,

Mas ainda continuo na minha casinha,

Pintada de branco e amarelo.

Tenho um quintal e tenho em redor as mais belas paisagens que se pode ter.

Não só o céu azul, o manto verde do campo e as flores,

Mas sim o encanto e a beleza que me ilumina todos os dias.

Talvez não esteja no sítio mais belo,

Mas encontro o silêncio e a felicidade.

Acordar de manhã e respirar um ar tão majestoso

É para mim a liberdade e um infindável bem-estar.

Um dia na minha terra será perfeito quando conseguir pintar a beleza de uma paisagem

E será para sempre a mais bonita lembrança que tenho do meu torrão.